domingo, 25 de junho de 2017

Relatório de Estágio em NeuroPsicopedagógia - Pós Graduação 2017

FACULDADE ALFREDO NASSER






LEIDIANY RIBEIRO DA SILVA OTONI







PÓS GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA ESTUDO DE CASO












APARECIDA DE GOIÂNIA – GO
2017






FACULDADE ALFREDO NASSER
PÓS GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA
Prof.ª Ms. ANDRIELLI KECHICHIAN BESSA
RELATÓRIO ESTUDO DE CASO NEUROPSICOPEDAGÓGICO
AUTORA: LEIDIANY RIBEIRO DA SILVA OTONI




SUMARIO
1. Objetivos.............................................................................................................................03
2.Introdução...........................................................................................................................03
2.1 Definições da psicopedagogia e neuropsicopedagógia..................................................04
2.2 Áreas de atuação do psicopedagogia, neuropsicopedagógia na
 instituição e na clínica...........................................................................................................05
2.3 Teorias psicopedagógicas e neuropsicopedagógicas e o papel do
professor..................................................................................................................................06
3. Desenvolvimento (Associação Pestalozzi de
Goiânia / Pró – Labor) ...........................................................................................................07
3.1 Filosofia da Escola............................................................................................................07
3.2 Ficha de Anamnese...........................................................................................................09
3.3 Análise e o resultado das observações: atuação do neuropsicopedagogo
na prática.................................................................................................................................14
4. Considerações finais...........................................................................................................15
5. Referências Bibliográficas..................................................................................................16









1. OBJETIVO GERAL
Elaborar um estudo de caso onde se possa verificar o processo de desenvolvimento da aprendizagem (Deficiência Cognitiva) de uma criança, adolescente ou adulto e a partir dos resultados propor uma intervenção.

1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Aplicar a Anamnese com a família juntamente com o indivíduo e depois fazer com ambos separados, assim, fazer as pontuações;
 2. Propor atividades que possibilitam a construção da função simbólica, facilitando o processo cognitivo, neurológico, afetivo, emocional, motor e social;
 3. Investigar e trabalhar com os problemas de aprendizagem, buscando encontrar a causa dos mesmos, para a partir de aí trabalhar com o sujeito e com a dificuldade instalada, buscando que o mesmo consiga o equilíbrio necessário para que o corpo, organismo, inteligência e desejo, estejam em plena sintonia.

2. INTRODUÇÃO
O presente estudo de caso é uma pesquisa de caráter qualitativo, que tem como objetivo principal verificar o processo de desenvolvimento e aprendizagem de uma criança (indivíduo) e a partir dos resultados, propor uma intervenção, e tende a compreender as práxis da neuropsicopedagógia institucional e clínica que aos poucos vem conquistando espaço em todo território brasileiro, surgindo como uma nova área de conhecimento e pesquisa na atuação interdisciplinar, embarcando conhecimentos neurocientíficos e tendo seu foco nos processos de ensino aprendizagem, e está pautado em atividades que avaliam e intervêm nos processos de aprendizagem procurando obter informações de todas as ciências que possam contribuir para formar o entendimento mais detalhado da aprendizagem de cada indivíduo.  Para isso faz-se necessário a combinação entre estudo de caso psicopedagógico descritivo e analítico, o que permite uma descrição do caso e a preparação de uma intervenção escolar, considerando ainda que toda pesquisa demanda a produção de conhecimento, há necessidade de uma problematização acerca do objeto de estudo, pois este se caracteriza em um sujeito pensante e reflexivo, portanto, um ser em formação.
 Diante disso, o trabalho consiste na exploração e interpretação do contexto social, educacional e familiar que envolve o sujeito, buscando conhecer e propor uma ação interventiva que possibilite a descoberta de novas formas de aprendizagem e a criação de estratégias para mediação do processo ensino/aprendizagem. Para a realização do trabalho foram selecionados alguns instrumentos de pesquisa, como questionário semiestruturado para pesquisa com professor e aluno e anamnese utilizada para entrevista com a mãe da criança. Os referidos instrumentos forneceram importantes informações sobre a vida e o meio onde encontra se inserido o sujeito, objeto de estudo.   Portanto para compor o trabalho psicopedagógico, também foram realizados registros de observações diárias, conversas informais e outros acontecimentos, pois estes podem ser esclarecedores e reveladores no decorrer do estudo, dessa forma tornam-se documentos e requerem cuidados especiais por tratar-se de informações pessoais e por se tratar de um estudo interdisciplinar foram ouvidos relatos de outros profissionais que atuam ou já atuaram no caso, estabelecendo um diálogo entre outras áreas do conhecimento, cabe ressaltar que o psicopedagogo tem o dever de questionar, “duvidar” e investigar.


2.1 DEFINIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA, NEUROPSICOPEDAGÓGIA
O neuropsicopedagogo é o profissional que vai integrar à sua formação psicopedagógica o conhecimento adequado do funcionamento do cérebro, para melhor entender a forma como esse cérebro recebe, seleciona, transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todas as sensações captadas pelos diversos elementos sensores para, a partir desse entendimento, poder adaptar as metodologias e técnicas educacionais a todas as pessoas e principalmente, aquelas com características cognitivas e emocionais diferenciadas. Portanto, esse profissional terá que estar em busca constante dos necessários conhecimentos sobre as anomalias neurológicas, psiquiátricas e distúrbios existentes, para desenvolver um trabalho de acompanhamento pedagógico, cognitivo e emocional das pessoas que apresentem essas sintomatologias. O profissional de neuropsicopedagógia, portanto, é um dos elementos mais importantes para desenvolver e estimular novas "sinapses", para um verdadeiro processo ensino-aprendizagem.
A Neuropsicologia, enquanto ciência, foi oficialmente reconhecida no Brasil, em 1988, com a fundação da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (Ortiz et al, 2008); enquanto profissionalização, surgiu em 2004 com a publicação da Resolução º 002/2004 do Conselho Federal de Psicologia, que regulamentou a prática da Neuropsicologia como especialidade para Psicólogos (Andrade & Santos, 2004. Conselho Federal de Psicologia, 2004).



2.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO E NEUROPSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO E NA CLÍNICA.
Neuropsicólogo desenvolve atividades em instituições acadêmicas, realizando pesquisa, ensino e supervisão; em instituições hospitalares, forenses, clínicas, consultórios privados e atendimentos domiciliares, realizando diagnóstico, reabilitação, orientação à família e trabalho em equipe multiprofissional. É da prática do Neuropsicólogo enfatizar que o exame neuropsicológico é inseparável do exame neurológico e do exame geral. Eles não se substituem e sim se complementam.
A Psicopedagogia surgiu na França e posteriormente na Argentina, introduzindo-se no Brasil na década de 70, para atender à grande demanda de crianças com dificuldades de aprendizagem. Segundo a definição descrita no Código de Ética da Psicopedagogia, da ABPp-SP – Associação Brasileira de Psicopedagogia – ela é definida como “um campo de atuação em Educação e Saúde que se ocupa do processo de aprendizagem considerando o sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto sócio-histórico utilizando processos próprios, fundamentados em diferentes referenciais teóricos”. A especialização lato sensu em Neuropsicopedagógia contempla duas áreas de atuação: a Neuropsicopedagógia Institucional e a Neuropsicopedagógia clínica. Segundo a SBNPp (art.29), o Neuropsicopedagogo, com formação na área Institucional, atua exclusivamente em ambientes escolares e/ou instituições de atendimento coletivo.
Institucional fará parte da equipe técnica-pedagógica e do corpo de professores visando à construção de projetos de trabalho nas áreas de conhecimento formal; na orientação de estudos; e na prevenção da qualidade de vida por meio de campanhas internas relacionadas à saúde, à educação e ao lazer. Na clínica atua em equipe multiprofissional em consultórios, clínicas, posto de saúde, terceiro setor, etc., fazendo avaliação e intervenção em crianças e adolescentes com dificuldades escolares. Para tanto, necessitará de supervisão clínica.









2.3 TÉORIAS PSICOPEDAGÓGICAS E NEUROPSICOPEDAGÓGICAS, SOBRE APRENDIZAGEM E O PAPEL DO PROFESSOR.

Tanto o psicopedagogo e neuropsicopedagogo revela as habilidades do cérebro no processo de aprendizagem e procura integrar os estudos do desenvolvimento das estruturas das funções e das disfunções do cérebro ao mesmo tempo que estuda o processo psicocognitivos responsáveis pela aprendizagem e processos psicopedagógicos responsáveis pelo ensino. Eles podem ter um impacto positivo no desenvolvimento profissional dos professores e no sucesso intra e interpessoal dos alunos, isto abre caminhos as noções dos estilos de ensino e de aprendizagem rompendo com os mistérios de como o cérebro processa informações e aprendizados, para tanto, deve se entender como a tríade funcional da aprendizagem humana funciona: Pois são os neurônios os responsáveis pela aprendizagem mais as interações que eles criam (sinapse) que seguram a aprendizagem que captura, a cognição emerge dos neurônios, quanto mais cedo começar a usar as funções cognitivas, mais hábil será na aprendizagem, enquanto que as conativas refletem a motivação, emoções, temperamento e personalidade resumindo o sistema límbico (córtex afetivo) do indivíduo, que podem ser emoções de bem estar ou interação social, conscientes ou inconscientes, negativas ou positivas. Para alguns autores o ser humano é determinado por suas emoções. O indivíduo reage de acordo com o estado psicoemocional que está no momento. Sempre destacando o que está em jogo: de valor (porque faço), de expectativa (o que faço com a tarefa), e afetivo (como me sinto na tarefa) na verdade, saber o que fazer. E para completar, as funções executivas está conectada com as cognitivas e conativas em outras palavras ela é o maestro neurofuncional no lobo da razão (córtex pré-frontal), este lobo que corresponde a razão é responsável pela planificação e a ação tanto uma como as outras caminham na mesma direção, sendo que as funções conativas nutrem as funções cognitivas e executivas.
Assim, pode se dizer que os currículos da educação em geral devem ser redesenhados para satisfazer a neurodiversidade e a diferenciação da aprendizagem de todos os indivíduos, pois nenhum estudante deve ficar para trás ou excluído de aprender, sendo que nenhum indivíduo é ineducável, para tanto, a interação do professor-aluno tem que ser mais intensa e intencional, neste processo de ensino aprendizagem tem que ser mais mediatizada e acessível a todos onde todas as ações devem ser pensadas e trabalhadas. Portanto, neste processo não entra o enriquecimento curricular, mais o enriquecimento do potencial de aprendizagem dos indivíduos, pois quando o professor tem uma interação afetiva com esse sujeito as possibilidades de aprendizagem são maiores.

3. DESENVOLVIMENTO (ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI / PRÓ – LABOR)

1ª momento:
A primeira ida na instituição foi de cunho de informação e apresentação do espaço e de como a associação funciona, como começou, e como se dá o acolhimento de cada indivíduo que chega na associação. Foi falado que cada sala tem capacidade para 20 alunos e que no local atende sujeitos com 14 a 40 anos de idade, e que existem atualmente dois projetos que são o ASI (projeto de autonomia, socialização e interação) que desenvolve atividades de vida diária (AVD) e o projeto de formação inicial do trabalhador o (FIT). Foi separado os nomes dos alunos para cada estagiaria fazer as observações.  

 3.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
A proposta da Associação Pestalozzi de Goiânia / Pró - Labor é de uma formação humanizadora e para tanto consideram importantes aspectos como:
APRENDER A APRENDER – O aluno, por si só tem procedimentos alternativos para aprender. Sendo assim devem ser apresentadas situações significativas de aprendizagem e informações apropriadas para que tenha oportunidade de raciocinar por conta própria, com autonomia nas análises e sínteses.
APRENDER A FAZER – É necessário propiciar ao educando o desenvolvimento de habilidades práticas que permitam maior flexibilidade no trabalho e maior competência para enfrentar e resolver problemas pessoais e coletivos.
APRENDER A CONVIVER - Contribuir para que o aluno se perceba como parte de um coletivo, ensinando – os a entender e respeitar as regras de boa convivência, a compartilhar problemas, decisões e sucessos, a compreender melhor a si e ao outro.
APRENDER A SER – A formação da competência humana se faz não apenas no sentido de produtividade, mas, essencialmente, no sentido político, ético, afetivo e ecológico, na perspectiva de um sujeito verdadeiramente autônomo. Dessa forma propomos uma educação que implica a participação dos alunos na vida social, resguardando sua dignidade, a igualdade de direitos, a importância da solidariedade e do respeito, bem como a recusa categórica de quaisquer formas de descriminação.
Este estudo de caso foi feito na Associação Pestalozzi de Goiânia / Pró- Labor com o aluno do projeto (ASI) E. L. de S., nascido em 28 de agosto de 1979, nacionalizado: Brasileiro: natural de Timbiras – MA; Filiação: Nilza Lima de Sousa (falecida); reside no bairro: Jd. Nova Goiânia no município de Senador Canedo – Go; responsável legal: Hérvila Lima de Sousa (irmã)
Tipo de necessidade: ID     CID: F 71
Funcionamento intelectual significamente inferior à média, manifestação antes dos dezoito anos.
2ª momento:
Apresentação: lembrando que não fica somente uma professora com a turma pois eles têm rotinas e atividades diferenciadas e por essa questão cada dia é um professor. Nos dias de observação ficamos somente com a professora Icaraí, que nos recebeu prontamente e nos passando as informações de sua aula tema (água), foi apresentado a turma com cada um se apresentando para que cada estagiaria conhecesse seu aluno especificado. No momento o Elias não quis falar seu nome demostrando timidez e permaneceu no canto da sala com a cabeça sobre a mesa. Neste primeiro contato não se interagiu, permanecendo calado sem esforçar para se comunicar até porque ele não verbaliza somente dá sinais de comunicação e diz algumas palavras como (NÃO e SIM), mais demostrou compreender tudo que se passava em sala e entendimento do que a professora estava explicando, na hora da atividade que era procurar fonte de água e desperdício da mesma, soube executar com muita atenção demostrando ser perceptivo, observador e uma coordenação motora muito boa apesar de usar a mão esquerda para cortar com a tesoura, foi observado que o mesmo é muito perfeccionista ao corta ele tentava ir o mais reto possível e igualar as ondulações. No decorrer foi se soltando quando eu o perguntei se me deixava ver seu caderno e depois demostrou que não gosta muito de ser ajudado mais que gosta de ajudar os demais colegas em sala, no decorrer da manhã demostrou ser muito carinho e também de não gostar de algumas atitudes tomadas por alguns colegas. No momento da anamnese foi observado que na identidade do mesmo não contêm o lugar de Filiação (mãe e pai) e que no lugar do nome tem um carimbo (não alfabetizado) só que a mesma foi expedida no ano de 1.999, pois hoje ele conheceu algumas letras e escreve o nome dele, está no processo de alfabetização. Por não conter muitos dados e ele não verbalizar enviei a anamnese para o responsável preencher só que a mesma voltou somente com alguns sins.  






3.2 Ficha de anamnese
1. Nome aluno (a) E.L.S
Idade: 38         Data de nascimento: 28/08/1979     Sexo: M          Cor: B
Nacionalidade: Brasileiro            Naturalidade: Timbiras-MA
Endereço: ________________
Escola: Associação Pestalozzi de Goiânia               Série: _________
FILIAÇÃO
Pai-Nome: _________________________
Profissão: ________________                           Idade: ______________
Grau de instrução: _____________________________
Mãe-Nome: Nilza Lima de Sousa (falecida)
Profissão: ______________                    Idade: _______________________
2- QUEIXA
Queixa Principal: ______________________
Há quanto tempo: __________________________
Causa atribuída: ___________________________
Outras queixas: __________________________
Há quanto tempo: ______________________
ATITUDES FRENTE ÀS QUEIXAS:
a) Mãe: ____________________________
b) Pai: _______________________________
c) Parentes: _______________________
3 – ANTECEDENTES PESSOAS
3.1 Concepção
A criança foi desejada? ___________________________
Posição na ordem de nascimento? __________________________
Quantos filhos têm? _____________________________
3.2. GESTAÇÃO
Duração da gestação: ________________________
Quando sentiu a criança mexer? ________________________
Fez tratamento pré-natal? ____________________
3.3. CONDIÇÕES DE NASCIMENTO
Local de nascimento: ( ) casa ( ) maternidade ( )outro local
Tipo de parto: ( ) normal ( ) fórceps ( ) cesariana ( ) outro _________
Houve trauma craniano? ________ Tipo de anestesia no parto: __________
Altura da criança: ______________________ Peso: ______________
Duração do parto? (Desde os primeiros sinais até o nascimento): ________________
PRIMEIRAS REAÇÕES
Chorou logo? Quanto tempo? _______________________________
Precisou de oxigênio? Quanto tempo? ____________________________
Reação após o primeiro dia de vida
Ficou ictérico? (Amarelo, esverdeado) ____________________
3.4. DESENVOLVIMENTO
a) Sono: ( ) calmo ( ) agitado
Dorme bem? _______________
Tem sudorese durante a noite? _____________________
Range os dentes enquanto dorme? ___________________
Acorda várias vezes durante a noite? Volta a dormir facilmente? ______________
Fala dormindo_________________
Sonâmbulo? ______________. Têm pesadelo? __________________
Apresenta terror noturno?
Dorme sozinho ou com alguém no quarto? __________________
Tem cama individual? __________________________
A criança acorda e vai para a cama dos pais? _______________________________
B) ALIMENTAÇÃO
Mamou direito ou apresentou dificuldade na sucção? ______________________
Quanto tempo se alimentou através do seio? __________________________
Usou mamadeira? Até quando? ___________________________
C) DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
Sustentou a cabeça? Quando? _________________
Rolou? Quando? _________________
Sentou com ajuda? Quando? _________________
Sorriu? Quando? ___________________
Engatinhou? Quando? _____________________
Ficou de pé? Quando? _______________________
Andou? Quando? _____________________
Balbuciou? Com que idade? _________________
Falou as primeiras palavras? Quando? ______________
Falou corretamente? Quando? ___________________________
Trocou letras? Falando ou escrevendo? _________________
Falou muito errado? Até quando? ______________________
Gaguejou? ________________________
A criança apresentou apresenta tiques? ____________________
Atitude tomada pelos pais? ____________________
D) ESCOLARIDADE:
Vai bem na escola? _________________
Gosta de estudar? ____________________
Costuma faltar às aulas? Por quê? ________________
Os pais estudam com a criança? ___________________
Gosta da professora? _____________________
É castigado quando não tira boas notas? _____________________
Quais matérias apresenta mais dificuldade? _____________________
Quais matérias que tem mais dificuldade? ________________
É irrequieta na classe? ________________
Foi reprovado alguma vez? Por quê? __________________
Frequentou creche? _______________ frequentou jardim da Infância? ________
Mudou muito de escola? _______________________
Utiliza a mão direita ou à esquerda? ________________________
Houve alguma dificuldade especial para aprender a ler? ____________
A contar? ___________________
A escrever? __________________
Costuma ou costumava esquecer o que aprendeu? ________________
Como foi a dentição? ____________________
Quando adquiriu o controle dos esfíncteres:
Anal diurno: ____________ vesical diurno: ____________
Vesical noturno: ______________
Como foi ensinada no controle dos esfíncteres? _________________
F) MANIPULAÇÕES:
Usou chupeta? Até quando? ________________
Chupou o dedo? Até quando? sim
Roeu ou rói unhas? __________________
Puxa as orelhas? ____________________
Morde os lábios? __________________
Qual a atitude diante destes hábitos? ________________
G) TIQUES
Teve alguma doença? Qual? ______________
Com que idade estava? ______________
Já teve convulsões com febre? ____________
Já teve desmaios? __________________
Sofreu alguma operação? Qual o tipo? _________________
Que idade tinha? ________ ficou roxo alguma vez? ______________-
Tomou vacina? Quais? ____________
Tomou algum remédio controlado? Qual? _____________________
4 – ANTECEDENTES FAMILIARES
(Estas questões devem ser respondidas considerando-se pai, mãe, avós maternos e paternos, tios, primos maternos e paternos) há algum nervoso na família? _____________
Há algum deficiente mental na família? SIM
Há algum internado? Por quê?  NÃO
Alguém bebe muito?  SIM
Alguém viciado em drogas? _______________
Há alguém com alergia ou asma? ______________
Como se dá o seu relacionamento com:
Colegas: ____________
Demais funcionários da escola? _________________
H) SEXUALIDADE
Apresentou curiosidade sexuais? Quando? _____________
Qual foi a atitude dos pais? ________________
A criança se masturbou? Quando começou? _____________
Qual a atitude dos pais? __________________
i) Sociabilidade
Faz amigos facilmente? SIM
Gosta de fazer vistas? __________________
Adapta-se facilmente ao meio? SIM
Tem apelido? NÃO
É mais dado a liderar ou a ser liderado? _______________
É autoritário? ______________
Gosta de jogos esportivos? SIM
J) DOENÇAS
Por essa razão pedi ao coordenador da associação a ficha (histórico) do mesmo para coleta de mais informações que me auxilia - se neste estudo de caso.

3ª momento:
No histórico fornecido pela associação foi encontrado seu responsável legal que é sua irmã; é o quarto filho de uma prole de 5 filhos; Histórico de aborto e natimortos num total de 07 filhos. Segundo Hérvila Lima de Sousa (irmã) a mãe não fez pré-natal mais foram gestação tranquilas com partos de 09 (meses) todos domiciliar e difícil. (E). Nasceu cianótico e com o lado direito paralisado, andou entre 05 e 07 anos de idade e com dificuldade e ainda apresenta dificuldade para falar emitindo somente palavras como mãe, pai e café (palavras monossílabas) e pressão na mão direita. Com mais ou menos 10 anos ingressou na Pestalozzi onde permaneceu até agosto de 2006, voltou para o Maranhão (interior) onde trabalhava como ajudante na usina de arroz recebendo 10,00 (reais) por semana. Fez uso de bebida alcoólica muitas vezes, sendo que em duas dessas vezes ficou muito agressivo. Ele puxa a perna direita (sensível), tem limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, habilidades sociais, utilização de recursos na comunicação, habilidades acadêmicas lógica boa.
E. é um aluno participativo, apesar da dificuldade em se expressar, muito bom nas iniciativas, tem crescido nos relacionamentos e humor excelente.
Atenção/concentração: Realiza todas atividades, participa com autonomia e segurança.
Abstração/simbolização/memoria: Ótima e consegui simbolizar e recorda fotos.
Criatividade: ótima capacidade de resolver problemas.
Planejamento: é capaz de gerir atividades
Raciocínio Lógico: bom
  Habilidades de competência internalizadas: com segurança e as vezes com a mediação do profissional e as vezes só.
Matemática: realizou atividades
Informática: realizou pesquisa
História/Geografia: Pontua e participa
Ciência: Interagiu
Arte: participa
Habilidades básicas: autonomia nas atividades e tarefas realizadas.
Habilidades de gestão: é bom para gerir
Habilidades específicas: prestativo em tudo
Elias tem um benefício, gosta de assistir TV, ouvir rádio, ir à igreja e visitar parentes e conhecidos.
Trabalha informal:  já trabalhou pedreiro, ajudante em usina e tem interesse em trabalhar na área de serviços gerais, pois a irmã quer que ele trabalhe sem carteira assinada para não perder os benefícios pois atualmente a irmã não está trabalhando e ambos estão morando na casa de parentes. Ele tem uma sobrinha que é deficiente mental leve de 13 anos, o paciente conheci dinheiro mais não faz troco, anda de coletivo com acompanhante.


E. L. S.   é um sujeito tranquilo, que verbaliza com muita dificuldade algumas palavras em monossílaba mais muito pouco (mãe, pai, não e sim) e comunica muito por gestos e expressões faciais; ao analisar o histórico do indivíduo pode dizer que o mesmo apresenta lesões no lobos parietais: por ser processado neste lobo os aspectos receptivos ou sensoriais da linguagem sobre tudo no hemisfério dominante (esquerdo) que tende a produzir afasia (distúrbios da linguagem) e ainda recordar as palavras para a escrita (agrafia) que também foi percebida quando foi feita a Anamnese com o mesmo, problemas com leitura (alexia), dificuldade de coordenação mão-olho na observação quando o mesmo fez atividade de recorta, e no Lobo temporal esquerdo pela interferência na linguagem.
Como profissional em neuropsicopedagógia e com essas informações, procuraria trabalhar o desenvolvimento da linguagem utilizando a neuroplasticidade que é a capacidade de o cérebro lesionado tem em se readaptar ou se reorganizar para uma nova aprendizagem, já que o paciente pronuncia algumas palavras monossílabas, e propiciar momentos lúdicos com jogos de palavras sempre acrescentando letras que possam trazer um enriquecimento na linguagem do mesmo, como também músicas que estimulem a linguagem já que o mesmo gosta muito de ouvir e ouve muito bem. Jogos de coordenação motora que exige mão-olho para que o mesmo seja capaz de superar sua dificuldade ou que pelo menos proporcione momentos de tentativas de acertos, mas não somente de colagem e recorte mais de pinturas com limites.   
Enquanto neuropsicopedagogo desse indivíduo, meu papel é fazer projetos visando alcançar as potencialidades e tentar sanar ou facilitar a vida desse aprendiz e inseri-lo na sociedade de forma autônoma visando sempre o bem-estar do mesmo. Reorganizar e fazer pontuações em construções de projetos frente ao corpo docente a qual esse sujeito está inserido auxiliando no crescimento e na autoestima do paciente, propiciar um ambiente enriquecedor para que o mesmo se sinta parte integrante dessa sociedade e queira se desenvolver. Despertar nele a curiosidade, a autoconfiança, desejo de querer aprender e desenvolver cada dia, e ser sempre um sujeito ativo.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Este estágio foi de fundamental importância para ampliar os conhecimentos sobre o papel e a atuação do profissional em neuropsicopedagógia no processo de ensino aprendizagem e inserção do sujeito na sociedade, principalmente como atuar com indivíduos com dificuldades de aprendizagem, pois não tem como analisar o processo de aprendizagem apenas no sentido apreensão, mas em sua totalidade incluindo as dificuldades que cada sujeito traz consigo. Possibilitou a conhecer e vivenciar a atuação desse profissional em uma instituição escolar, bem como compreender a sua importância no meio social, frente a uma sociedade repleta de fatores que influencia e interfere na aprendizagem do indivíduo.
Para tanto percebe-se que a atuação do profissional é bastante abrangente, pois interfere de forma direta ou indireta em todos os espaços que influenciam na aprendizagem do aluno: Família, escola, social, individual etc.
Portanto considera que um dos objetivos do neuropsicopedagogo é a intervenção, a fim de “colocar-se no meio”, de fazer mediações entre aprendiz e seus objetos de conhecimento, utilizando de jogos, brincadeiras e métodos afim de auxiliar esses sujeitos em sua construção de conhecimento, para  entender os problemas de aprendizagem fez-se necessário realizar diagnósticos e intervenções, considerando os fatores tanto internos quanto externos ao sujeito, para assim levantar um possível diagnóstico e procurar reivindicar as intervenções cabíveis.
Concluí enfim, que a intervenção Neuropsicopedagógica é imprescindível na busca de superação dos indivíduos, visando melhor desempenho dos mesmos no processo de aprendizagem escolar e ingresso ao mercado de trabalho e na sociedade em geral, de forma que possa encontrar meios para ajudá-los na superação de suas dificuldades e potencialização de suas habilidades.





5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação brasileira de neuropsicopedagógia. Código de ética técnico profissional da neuropsicopedagógia. Disponível online: http://www.abpp.com.br.

Fonseca V. Papel das funções cognitivas, conativas e executivas na aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica. Ver Psicopedagogia. 2014;31 (96):236-53

RUSSO Rita. Margarida Toler, Neuropsicopedagógia Clínica, Introdução, conceitos, teoria e prática – Curitiba: Juruá, 2015



domingo, 27 de setembro de 2015

Plano de aula de um dos nossos estágios na Ed. Básica I

    Faculdade Alfredo Nasser
Instituto Superior de Educação
Curso de Pedagogia
VI Período – Matutino
                                               Acadêmicas:   Leidiany Ribeiro da Silva Otoni

                                                                   Projeto Ação
                                    Trabalhando o trânsito   


1) Ano: Anos Iniciais do Ensino Fundamental ( 1° ao 5° ano )

2) Assunto: Sinalização no Trânsito

3) Objetivo Geral: Desenvolver a consciência da criança sobre a sinalização no trânsito.

4) Conteúdo: Placas de Sinalização;
   Os sinais de trânsito são usados para orientar, advertir e disciplinar a circulação dos elementos do trânsito ao longo das vias. Eles são importantes para "manter a ordem" no trânsito. Imagine que confusão seria se não existissem os semáforos, as faixas de pedestres e tudo o mais! Possuímos uma grande variedade de sinais de trânsito, entre eles temos os chamados sinais verticais que recebem esse nome porque estão fixados na posição vertical ao lado da via. Provavelmente, você já deve ter visto muitas placas verticais em seus diversos tipos. Veja se conhece:
- Placas de advertência: são amarelas, com detalhes em preto e indicam perigo. São colocadas antes dos perigos e obstáculos das vias para alertar condutores e pedestres. Apresentaremos algumas placas:
·         Passagem Sinalizando Escolas;
·         Aclive acentuado;
·         Lombada;
·         Semáforo à frente.
- Placas de regulamentação: possuem o fundo branco, com bordas vermelhas e detalhes em preto. Informam as proibições, obrigações e restrições. Apresentaremos algumas placas, são elas:
·         Parada Obrigatória;
·         Velocidade Máxima Permitida;
·         Proibido Estacionar;
·         Dê a preferência.
- Placas de indicação: são apenas informativas, sem constituir imposição. Como o próprio nome diz, servem apenas para indicar e passar informações como a localização das cidades, marcos quilométricos, serviços auxiliares etc.
5) Metodologia:

[…] o educador deve conhecer não só teorias sobre como cada criança reage e modifica sua forma de sentir, pensar, falar e construir coisas, mais também o potencial de aprendizagem presente em cada atividade realizada na instituição de educação infantil. Deve também refletir sobre o valor dessa experiência enquanto recurso necessário para o domínio de competências considerado básicas para todas as crianças terem sucesso em sua inserção em uma sociedade (2002, p. 124).


1°momento: Dinâmica Concorda/Discordo  ( cria-se uma situação ou peça elas para falarem um evento, acontecido com seus pais que ela estão envolvidas e pergunta a uma criança se ela concorda/discorda )   

Objetivo: Debater sobre o trânsito e pensar sobre novas alternativas a ele.

Tempo: 20 minutos.

2° momento: Apresentação das placas de sinalização e sua importância na comunicação do

 trânsito por meio de slides.            

Objetivo: Conscientizar a importância das placas de sinalização para uma boa comunicação no trânsito.

Tempo: 20 minutos.

3° momento: Apresentação do texto sobre o Manifesto dos sinais de trânsito, Filme: Curta metragem sobre: A comunicação no trânsito. 

                             

Objetivo: Identificar a realidade e a importância da sinalização no trânsito.

Tempo: 25 minutos

4° momento: Estudando o texto: interpretação do texto com os alunos. 

Objetivo: trabalhar o português na produção de texto.

Tempo: 1 hora

5° momento: Lanche

Objetivo: Socializar.

Tempo: 20 minutos

6° momento: História sobre o trânsito no Brasil.

Objetivo: Levar o aluno há conhecer um pouco a historia do trânsito e onde foi que tudo começou.

Tempo: 30 minutos



6) Recursos: Data show, MDF, E.V.A, pincel, folha de papel A4, lápis de cor, lápis preto, borracha, folhas xerocopiadas, régua, tesoura , canetinha, cartolina, palito de picolé.

7) Tempo: 2 horas e 55 minutos.

8) Avaliação: Avaliação contínua.

9) Tarefas: interpretação de texto, perguntas e respostas, confecção de placas.

10) Fonte Bibliográfica:


OLIVEIRA. Zilma,Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos, (Coleção Docência em Formação) São Paulo: Cortez; 2002 p. 124.



                                                    Foto da construção e recursos utilizados.


Dia da execução  


Momento da apresentação das placas de sinalizações.


Momento de apresentar o conteúdo, 
texto com rada de conhecimento. 



                                       Compreensão do texto para resolver os exercícios.




Momento de tira as duvidas sobre o que cada placa significa.


Momentos de descontração sobre as duvidas e conhecimentos
 que cada aluno trás sobre o assunto.  


Placas de sinalizações utilizadas  na aula.



Momento de concentração para a realização das 
atividades propostas em sala de aula.



                                                           Momento  vídeo-aula.